Minha lista de blogs

quarta-feira, 17 de abril de 2024

A racionalidade é sobre.../Rationality is about...

... Reconhecer fatos (padrões verdadeiros, evidências...), distingui-los de falsificações da realidade, e julgar a partir dos primeiros. 

Mas isso também inclui todos os fatos ou verdades, inclusive os existenciais, que são os mais básicos, absolutos e/ou importantes.

É por isso que a moralidade ou, o que fazer, a partir de uma abordagem idealmente racional, se busca evitar o uso da força ou agressão como primeira opção de abordagem (sempre que o contexto for favorável ao diálogo ou à outra abordagem não-invasiva), por enfatizar o que temos de essencial, que é a nossa igualdade enquanto seres vivos, temporários, frágeis e insignificantes diante da imensidão impensável do universo em que existimos, de nos tratarmos como iguais em essência, primariamente dignos da mesma consideração e respeito que, normalmente, delegamos a nós mesmos. No entanto, a busca incessante por fatos almejando uma melhor compreensão da realidade também implica na ênfase em uma outra perspectiva básica e onipresente, a das diferenças e, consequentemente, das nossas, individuais e de grupo, que pode ser muito útil para se proteger das más intenções ou ignorância de quem não é capaz de compreender e enfatizar no que temos de mais essencial, especialmente no caso de se ser capaz de alcançar esse nível hiperrealista* de consciência e se manter nele... 

*O mais realista,filosófico e,portanto,racional

Rationality is about...

... Recognize facts (true patterns, evidence...), distinguish them from falsifications of reality, and judge based on the former.

But this also includes all facts or truths, including existential ones, which are the most basic, absolute and/or important.

This is why morality or, what to do, from an ideally rational approach, seeks to avoid the use of force or aggression as the first approach option (whenever the context is favorable to dialogue or another non-invasive approach ), for emphasizing what is essential to us, which is our equality as living beings, temporary, fragile and insignificant in the face of the unthinkable immensity of the universe in which we exist, of treating each other as equals in essence, primarily worthy of the same consideration and respect as We usually delegate to ourselves. However, the incessant search for facts aiming for a better understanding of reality also implies an emphasis on another basic and omnipresent perspective, that of differences and, consequently, ours, individual and group, which can be very useful to protect ourselves from bad intentions or ignorance of those who are not capable of understanding and emphasizing what is most essential to us, especially in the case of being able to reach this hyperrealistic* level of consciousness and stay there...

*The most realistic, philosophical and, therefore, rational

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Sobre "per capita" e analfabetismo científico/About "per capita" and scientific illiteracy

 Não ser capaz de compreender estatística básica, por exemplo, a diferença entre proporção absoluta e relativa, o famoso "per capita", pode até ser considerado um marco do analfabetismo científico. Outro seria a incapacidade de detectar ou distinguir correlação de causalidade. 


Not being able to understand basic statistics, for example, the difference between absolute and relative proportions, the famous "per capita", can even be considered a mark of scientific illiteracy. Another would be the inability to detect or distinguish correlation from causation.

domingo, 14 de abril de 2024

Sobre o cinismo da "esquerda" ao falar sobre desinformação, "fake news" e democracia/About the cynicism of the "left" when talking about disinformation, "fake news" and democracy

 Se existem redes articuladas de contas em plataformas digitais espalhando notícias falsas e desinformação associadas a partidos e figuras de "direita" no Brasil e no exterior, também existe algo parecido e, até mais profundo ou pior, que tem sido protagonizado pela "esquerda", que é o aparelhamento ideológico de instituições e setores, como a cultura, a educação e o governo, usando-os como meios de doutrinação de suas crenças e narrativas (frequentemente desviantes da razão e dos fatos) e de imposição de suas políticas supostamente bem intencionadas, inspiradas pela Escola de Frankfurt, que foi uma organização de intelectuais (em sua maioria, judeus), na Alemanha dos anos 20 do século passado, e que teve como objetivo principal, aparentemente, produzir trabalhos de crítica social aos valores burgueses e ao sistema capitalista. Mas, então, tem sido adotada como meio para subverter a "velha ordem', aplicando o método da hegemonia cultural de Antonio Gramsci, de tomar o poder pela cultura, de maneira progressiva, ao invés de fazê-lo por uma revolução popular. 


Portanto, parece cinismo e hipocrisia, pessoas ditas de "esquerda" acusarem de "fakes news", desinformação e tentativa de golpe, aqueles mais à direita, mesmo que não sejam inverdades, se elas mesmas estão participando ativamente na promoção de um golpe de longo prazo contra a civilização ocidental e cujas consequências desastrosas nós já estamos testemunhando nessa terceira década de século XXI, tal como a crescente substituição demográfica de populações de raça branca de países como os EUA e os da Europa Ocidental, em andamento, resultado da dominação discursiva e política de suas ideologias que se baseiam em um predomínio de falácias morais e pseudociência ("do bem"), e a subversão de valores básicos ao funcionamento de uma sociedade, tal como pelo relativismo da verdade, que tem resultado, por exemplo, no ativismo radical trans...

Justiça social??

Gramsci, em sua teoria sobre a hegemonia cultural, apontou, corretamente, que a "elite burguesa" também usa a cultura como um meio para convencer ou coagir as "massas" a se tornarem submissas ao seu domínio. E que, em um mundo cada vez mais dominado pelo sistema capitalista, essa via seria a mais adequada para tomar o poder, provavelmente buscando reverter essa situação. Mas o resultado da adoção de sua teoria como instrumentalização intelectual e política não tem sido o de promover justiça social, mas de também usá-la como discurso de convencimento ou coerção e que, na prática, busca ampliar seus poderes dentro do sistema que dizem combater.E lembrando sempre que a justiça não é possível, idealmente, sem a busca da verdade objetiva e imparcial.

"Defesa pela democracia"?? 

"A esquerda" adora encher a boca para falar que "defende a democracia".

Mas que democracia é essa que diz defender?? 

Será que defende pela democracia em Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, China ou Rússia??? 

Pois se a resposta for positiva, então, deveria se colocar CONTRA e não a favor dos respectivos governos desses países ...

Já, em sociedades ocidentais, que tipo de "democracia" a "esquerda" defende?? 

Por uma democracia com pouca ou nula participação popular e em que apenas as políticas ou decisões do seu agrado que são consideradas "democráticas"?? 

Tal como impor um modelo "multicultural" ("americanizado") de sociedade, com muita imigração sem controle, sem consultar a população e sem se basear em evidências concretas para ratificá-la como a melhor medida?? (Se as evidências existentes, históricas, de experiências multiculturais, ratificam o oposto)

Ou impor, sem qualquer consulta popular, medidas tão frouxas de combate ao crime que deixam a entender que está "do lado do bandido" e não do trabalhador e/ou do cidadão cumpridor das leis???

Também poderia ser pela imposição de uma legislação que busca limitar de maneira significativa a liberdade de expressão de acordo com o que considera "ofensivo" ou "verdadeiro"??

É essa democracia de partido e ideologia únicos, em boa parte, autoritária e irracional, que essa "esquerda" defende?? 


About the cynicism of the "left" when talking about disinformation, "fake news" and democracy

If there are articulated networks of accounts on digital platforms spreading fake news and disinformation associated with "right-wing" parties and figures in Brazil and abroad, there is also something similar and, even deeper or worse, that has been carried out by the "left", which is the ideological rigging of institutions and sectors, such as culture, education and government, using them as means of indoctrinating their beliefs and narratives (often deviating from reason and facts) and imposing their supposedly well-intentioned policies , inspired by the Frankfurt School, which was an organization of intellectuals (mostly Jews) in Germany in the 20s of the last century, and whose main objective, apparently, was to produce works of social criticism of bourgeois values and the capitalist system. But then it has been adopted as a means of subverting the 'old order', applying Antonio Gramsci's method of cultural hegemony, of taking power through culture, in a progressive manner, rather than by a popular revolution.

Therefore, it seems cynicism and hypocrisy, for people called "leftists" to accuse those more on the right of "fake news", disinformation and attempted coups, even if they are not untrue, if they themselves are actively participating in the promotion of a long-term coup against Western civilization and whose disastrous consequences we are already witnessing in this third decade of the 21st century, like as the growing demographic replacement of white populations in countries such as the USA and Western Europe, in progress, as a result of hegemony of its ideologies that are based on a predominance of moral fallacies and pseudoscience ("of good"), and the subversion of basic values to the functioning of a society, such as through the relativism of truth, which has resulted, for example, in radical trans activism...

Social justice??

Gramsci, in his theory on cultural hegemony, correctly pointed out that the "bourgeois elite" also uses culture as a means to convince or coerce the "masses" into becoming submissive to their rule. And that, in a world increasingly dominated by the capitalist system, this route would be the most appropriate way to take power, probably seeking to reverse this situation. But the result of adopting their theory as an intellectual and political instrumentation has not been to promote social justice, but to also use it as a discourse of persuasion or coercion and which, in practice, seeks to expand their powers within the system they claim to combat.And always remembering that justice is not possible, ideally, without the search for objective and impartial truth.


"Defense for democracy"??

"The left" loves to talk about "defending democracy".

But what kind of democracy do you claim to defend?

Do you defend democracy in Cuba, Venezuela, North Korea, China or Russia???

Because if the answer is positive, then you should be AGAINST and not in favor of the respective governments of these countries...

Now, in Western societies, what kind of "democracy" does the "left" defend?

For a democracy with little or no popular participation and in which only policies or decisions to their liking are considered "democratic"??

Such as imposing a "multicultural" ("Americanized") model of society, with a lot of uncontrolled immigration, without consulting the population and without being based on concrete evidence to ratify it as the best measure? (If existing historical evidence of multicultural experiences confirms the opposite)

Or impose, without any popular consultation, such lax measures to combat crime that they imply that it is "on the side of the criminal" and not on the side of the worker and/or the law-abiding citizen???

Could it also be through the imposition of legislation that seeks to significantly limit freedom of expression according to what is considered "offensive" or "true"?

Is this democracy of a single party and ideology, largely authoritarian and irrational, that this "left" defends?


sexta-feira, 12 de abril de 2024

Explicando novamente os níveis de consciência, particularmente o primeiro nível (realismo)/Explaining again the levels of consciousness, particularly the first level (realism)

 Se sobrou alguma margem de dúvidas... 


Nível instintivo ou realismo: dos animais não-humanos

Nível ideológico ou surrealismo: da maioria dos seres humanos 

Nível filosófico ou hiperrealismo: de uma minoria dos seres humanos 


Mas por que os animais seriam "realistas"?? 

Porque precisam estar constantemente se adaptando às suas realidades de existência para sobreviver e, portanto, precisam compreendê-las de maneira exata, mesmo se muito restritamente, se comparado com o nosso potencial de compreensão...

E por que a maioria humana é surrealista?? 

Porque a maioria "prefere" ou tem um impulso primário e dominante para acreditar nas próprias crenças sobre o mundo do que de buscar compreendê-lo da maneira mais objetiva e imparcial possível e, além disso, o faz por intermédio da linguagem. Daí o uso do termo "surrealismo", de se guiar primariamente por elementos abstratos, como as palavras (que costuma resultar em um fenômeno que denominei de semanticalismo, de dar uma importância excessiva na palavra em si e não no elemento ao qual simboliza ou está associada). 

Uma outra maneira de interpretar esse nível é de que a maioria de nossa espécie simplesmente não evoluiu ao nível mais elevado de consciência que um ser humano consegue alcançar, acabando em uma situação mais intermediária, entre o mundo "animal" e o humano, entre o instintivo ou o mais subjetivo e o filosófico ou o mais objetivo. 

E por que apenas uma minoria de humanos que consegue alcançar o nível mais alto de consciência?? 

Logicamente falando, por ser mais difícil deixar de ser o centro de sua própria atenção, aceitando o máximo de fatos ou verdades pessoalmente inconvenientes, em especial verdades existenciais ou absolutas, tal como a muito provável finitude da vida e de sua igualdade absoluta, em essência, assim como também o absurdo da própria existência (sem um significado humanamente lógico que a explique ou o porquê de tudo existir, incluindo nós mesmos) e, mesmo assim, continuar vivendo, sabendo que o mundo humano é sustentado por ficções ou cultura, que a vida é única e se vive apenas no agora.

Evolutivamente falando, é simplesmente por ser apenas uma minoria que consegue superar de maneira mais significativa, porém nunca absoluta, esse impulso muito básico de auto projeção perceptiva (eu também diria de auto proteção), de vivência mais subjetiva... 

Portanto, o realismo é o "começo', o surrealismo é um desvio, e o hiperrealismo é uma continuação do que começou. 

If there is any room for doubt...

Instinctive level or realism: of non-human animals

Ideological level or surrealism: of most human beings

Philosophical level or hyperrealism: from a minority of human beings


But why would animals be "realistic"??

Because they need to be constantly adapting to their realities of existence in order to survive and, therefore, they need to understand them accurately, even if very restrictedly, compared to our potential for understanding...

And why are the human majority surrealists??

Because the majority "prefers" or has a primary and dominant impulse to believe in their own beliefs about the world rather than seeking to understand it in the most objective and impartial way possible and, furthermore, they do so through language. Hence the use of the term "surrealism", of being guided primarily by abstract elements, such as words (which usually results in a phenomenon that I called semanticalism, of giving excessive importance to the word itself and not the element it symbolizes or is associated).

Another way to interpret this level is that the majority of our species simply did not evolve to the highest level of consciousness that a human being can reach, ending up in a more intermediate situation, between the "animal" world and the human, between the instinctive or the most subjective and philosophical or the most objective.

And why are only a minority of humans able to reach the highest level of consciousness?

Logically speaking, because it is more difficult to stop being the center of your own attention, accepting as many personally inconvenient facts or truths as possible, especially existential or absolute truths, such as the very likely finiteness of life and its absolute equality, in essence , as well as the absurdity of existence itself (without a humanly logical meaning that explains it or why everything exists, including ourselves) and, even so, continue living, knowing that the human world is sustained by fictions or culture, that Life is unique and you only live in the now.

Evolutionarily speaking, it is simply because it is only a minority that manages to overcome in a more significant, but never absolute way, this very basic impulse of perceptual self-projection (I would also say self-protection), of more subjective experience...

Therefore, realism is the "beginning", surrealism is a deviation, and hyperrealism is a continuation of what began.

A depressão silenciosa do mais consciencioso/The silent depression of the most conscientious

 Não é uma generalização, mas acredito que possa ser uma tendência comum entre aqueles indivíduos que tendem a ser mais honestos, educados e cumpridores da lei...



A metáfora da fortaleza e quando a resiliência se torna uma prisão 


O mais consciencioso, além dos atributos relacionados acima, também tende a ser um tipo muito resiliente, que suporta as dores e enfrenta os desafios da vida sem reclamar, com estoicismo. No entanto, o que pode ser metaforicamente considerado uma fortaleza física e mental, quando se depara com um cenário em que há um predomínio de incertezas, dificuldades e fracassos, ao invés de avanços bem sucedidos aos objetivos estabelecidos ou desejados, pode se fechar dentro de si mesmo e passar a se comportar como um prisioneiro, inacessível aos outros, uma prisão em que os sentimentos mais duros são represados, enfraquecendo suas estruturas ao longo do tempo, enquanto que, por fora, parece resistente e distante. Então, depois de um bom tempo nessa situação, de repente, a fortaleza começa a desmoronar, muitas vezes, sem ninguém ter achado, antes, que isso poderia acontecer. 

Pois eu sou testemunha de dois casos de indivíduos muito conscienciosos que represaram suas emoções e fragilidades dentro de suas fortalezas aparentes de resiliência por um longo período até ao momento em que não conseguiram mais mantê-las mediante as circunstâncias e, mais especificamente, compromissos ou desafios que postergaram por anos. São eles, um grande amigo, que cometeu suicídio em 2022, e o meu pai querido, falecido em 2023, ambos homenageados em vários poemas e textos de minha autoria. 

O mais consciencioso, que tende a ser um tipo mais fleumático, de acordo com o modelo de personalidade dos quatro temperamentos (que considero cientificamente válido, mas não a teoria humoral de onde deriva), além de não ser do tipo mais emocionalmente expressivo, também tende a ser mais perfeccionista, aumentando a sua vulnerabilidade de desenvolver depressão grave. Portanto, até mesmo um traço de personalidade que tende a funcionar como uma proteção ao risco de desenvolver certos transtornos, pode ter o efeito contrário quando essa mesma proteção se transforma em uma prisão inacessível aos outros, uma prisão solitária de sofrimentos e sentimentos reprimidos. Isso também depende da composição ou hierarquia de influência de traços de personalidade para que um traço possa apresentar um efeito mais protetivo ou um maior risco. Por isso que não é coincidência que esse tipo de depressão grave pareça afetar mais homens que mulheres, mediante a presença do traço de menor expressividade emotiva, típico no sexo masculino, e que pode resultar na aparência de maior resiliência.


The silent depression of the most conscientious

It's not a generalization, but I believe it could be a common trend among those individuals who tend to be more honest, polite and law-abiding...


The fortress metaphor and when resilience becomes a prison


The most conscientious, in addition to the attributes listed above, also tends to be a very resilient type, who endures pain and faces life's challenges without complaining, with stoicism. However, what can be metaphorically considered a physical and mental fortress, when faced with a scenario in which there is a predominance of uncertainties, difficulties and failures, instead of successful advances towards established or desired objectives, can close within yourself and start to behave like a prisoner, inaccessible to others, a prison in which the hardest feelings are dammed, weakening its structures over time, while, on the outside, it appears resistant and distant. So, after a long time in this situation, suddenly, the fortress begins to collapse, often without anyone having thought before that this could happen.

Because I am witness to two cases of very conscientious individuals who contained their emotions and weaknesses within their apparent strengths of resilience for a long period until the moment they were no longer able to maintain them under circumstances and, more specifically, commitments or challenges that they postponed for years. They are, a great friend, who committed suicide in 2022, and my dear father, who passed away in 2023, both honored in several poems and texts written by me.

The most conscientious, which tends to be a more phlegmatic type, according to the four temperaments personality model (which I consider scientifically valid, but not the humoral theory from which it derives), in addition to not being the most emotionally expressive type, also tends to be more perfectionist, increasing their vulnerability to developing severe depression. Therefore, even a personality trait that tends to function as a protection against the risk of developing certain disorders can have the opposite effect when this same protection becomes a prison inaccessible to others, a solitary prison of suffering and repressed feelings. This also depends on the composition or hierarchy of influence of personality traits so that a trait may present a more protective effect or a greater risk. Therefore, it is no coincidence that this type of severe depression seems to affect more men than women, due to the presence of the trait of less emotional expressiveness, typical in males, and which can result in the appearance of greater resilience.

O multiverso do novo coringa e de uma mesma hipocrisia "do bem"

 Um casal de famosos multimilionários, que se acham benfeitores da humanidade,  interpretando um casal de marginalizados em um filme que lhes dará uma grande soma em dinheiro...


Um certo juiz federal e seus colegas que recebem salários extremamente altos, oriundos do dinheiro público, cuja a última atualização (ganharão mais) foi sancionada pelo "pai dos pobres", sendo que estes se dizem a favor da "justiça social", mas, então, dificultam a aprovação e/ou votam contra uma medida justa que beneficiaria aposentados, em sua maioria, injustamente mal pagos (pelo próprio governo)...

terça-feira, 9 de abril de 2024

Dois sobre o autoconhecimento

1. Por que o autoconhecimento é tão importante?? 


Porque é o primeiro conhecimento, sobre conhecer a si mesmo, seus próprios limites e potenciais, e que tende a influenciar todo resto, desde as ações mais comuns até às mais importantes; se um autoconhecimento muito superficial pode afetar tudo, tal como a primeira peça de um dominó que, se mal colocada, irrompe a cadeia, gerando uma repercussão generalizada. É por isso que o autoconhecimento é fundamental para o desenvolvimento da racionalidade. 

Um exemplo típico de como que um autoconhecimento pouco desenvolvido ou deficiente pode prejudicar a capacidade racional é o fanatismo ideológico, por se consistir na adoção predominantemente acrítica de crenças ou pontos de vista de ideologias específicas, consequência primária de um julgamento equivocado sobre a própria capacidade racional, de pensamento objetivo e imparcial, já que a irracionalidade também é um tipo de super personalização da percepção, em que o indivíduo, por incapacidade de distinguir suas opiniões e expectativas de fatos ou verdades objetivas, acaba tratando-as de maneira indiferenciada. 

2. Por que o autoconhecimento deveria ser matéria de escola...

(juntamente com a psicologia)?

Porque é a maneira mais efetiva de ensinar e aprender sobre os próprios limites e potenciais. 

Porque o ideal seria que todo mundo aprendesse mais sobre si mesmo, especialmente sobre suas capacidades cognitivas, emotivas... se não para melhorar no que pode, ao menos para ter ciência, mesmo se forçada, sobre as próprias limitações, ainda mais em um mundo com tanta gente que se acha mais inteligente ou capaz do que realmente é... 

Two about self-knowledge

1. Why is self-knowledge so important?

Because it is the first knowledge, about knowing yourself, your own limits and potential, and which tends to influence everything else, from the most common actions to the most important ones; If very superficial self-knowledge can affect everything, like the first piece of a domino which, if placed incorrectly, breaks the chain, generating widespread repercussions. This is why self-knowledge is fundamental to the development of rationality.

A typical example of how poorly developed or deficient self-knowledge can harm rational capacity is ideological fanaticism, as it consists of the predominantly uncritical adoption of beliefs or points of view of specific ideologies, a primary consequence of a mistaken judgment about one's own rational capacity. , of objective and impartial thinking, since irrationality is also a type of super personalization of perception, in which the individual, due to the inability to distinguish their opinions and expectations from facts or objective truths, ends up treating them in an undifferentiated way.

2. Why self-knowledge should be a school subject...

(along with psychology)?

Because it is the most effective way to teach and learn about your own limits and potential.

Because the ideal would be for everyone to learn more about themselves, especially about their cognitive and emotional capabilities... if not to improve what they can, at least to be aware, even if forced, about their own limitations, even more so in a world with so many people who think they are more intelligent or capable than they really are...